BOLETIM  INFORMATIVO  N° I

CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SILVIA REGINA

JUNHO / 2012

Blog : condominiodoedificiosilviaregina.blogspot.com

e-mail : edificiosilviaregina@gmail.com

   

Informamos o e-mail do condomínio edificiosilviaregina@gmail.com, este canal de comunicação é mais um meio, além do livro de ocorrências, para denunciar, criticar, fazer observações, tirar dúvidas, dar sugestões e informações em geral pertinentes ao condomínio.  Lembramos a todos que, e-mail, é um documento legal, até para fins jurídicos, tal como é o livro de ocorrências, mas é um meio mais cômodo e seguro tanto para quem envia como para quem o recebe, pois os objetivos e respostas são rapidamente alcançados, geralmente com sucesso.

   TODOS PODEM COLABORAR E PARTICIPAR. VISITEM O BLOG DO NOSSO CONDOMÍNIO!!!

   GARAGEM DO EDIFÍCIO

   Foi regulamentada a lei do uso da garagem em condomínios.

   Pedimos a todos os condôminos, utilizar de forma correta a garagem:

É EXPRESSAMENTE PROIBIDO NA GARAGEM DO CONDOMÍNIO

- ESTACIONAR OU PARAR EM VAGA DE OUTRO MORADOR SEM PRÉVIA PERMISSÃO; 

- FAZER A GARAGEM DE OFICINA (SALVO EM EMERGÊNCIA);

- LAVAR OU JOGAR ÁGUA NOS AUTOMÓVEIS; 

- EMPRESTAR OU ALUGAR GARAGEM PARA NÃO MORADORES DO EDIFÍCIO; (Agora é Lei: N°  10.406 e consta em ATA  )

PS: Tendo que utilizar alguma garagem por emergência ou urgência, comunique ao Síndico ou ao Subsíndico e na falta dos

       mesmos o porteiro, para evitar transtornos e posteriores multas.

                       PLAY  DO CONDOMÍNIO

Comunico a todos os condôminos que a partir desta data o play está INTERDITADO para festas e ou qualquer tipo

de eventos, devido a SÉRIOS riscos de ACIDENTES. Até Segunda Ordem.

 PORTA DE SEGURANÇA CORTA FOGO (Por  Andar) 

PARA A SEGURANÇA DE TODOS, MANTENHAM  ESTAS PORTAS SEMPRE FECHADAS

       PORTÃO QUE DÁ ACESSO A GARAGEM DO SUBSOLO

       PARA A SEGURANÇA DE TODOS, MANTER O PORTÃO TRANCADO

        AO SAIR OU  AO ENTRAR NA GARAGEM DO SUBSOLO 

      CARRINHO DE COMPRAS DO SUBSOLO USO INDEVIDO

             SOMENTE PARA OS MORADORES COM GARAGEM NO SUBSOLO

 101; 103; 201; 202; 203; 301; 302; 304; 403; 503; 504; 601; 603; 701; 703 e 704

            LOCAL DE  DESCANSO DO CARRINHO DE COMPRAS

      O LOCAL DE  DESCANSO DO CARRINHO DE COMPRAS É DENTRO  DA

       GARAGEM E NÃO NA ENTRADA DA ESCADA DE ACESSO A PORTARIA.

   Foi presenciado, que tem morador, que está usando o carrinho de compras e depois de utilizá-lo, está deixando o mesmo dentro do elevador, causando aborrecimentos e transtornos. Ao usar o carrinho, o mesmo deve ser colocado em seu devido lugar, para que outros moradores possam ter acesso a ele. Tenham certeza que, quem está fazendo isso, tem consciência que está fazendo algo de errado, além de não se importar com a gravidade de sua ação, está desrespeitando os outros moradores. A próxima vez que esse fato ocorrer, e algum morador registrar no livro de ocorrências ou comunicar o fato por e-mail, todos os moradores, que fazem uso do carrinho de compras do subsolo, serão a advertidos e se um novo fato acontecer, todos serão multados. 

   QUEM SE SENTIR PREJUDICADO COM  ESTA AÇÃO NEFASTA E DESRESPEITOSA, DENUNCIE, 

  ATRAVÉS DO LIVRO DE OCORRÊNCIAS OU POR E-MAIL, PROVIDÊNCIAS SERÃO TOMADAS!!

       A Administração do Condomínio,agradece pelo RESPEITO pelos BONS MODOS  e COSTUMES.

    Pois agindo assim, teremos uma CONVIVÊNCIA amistosa,HARMONIOSA e PACÍFICA entre todos.

Pinga pinga de ar-condicionado

Pinga pinga de ar-condicionado

APRENDER SEMPRE Mão de obra qualificada, um recurso tão escasso no mercado, exige que a administração condominial forme seus próprios quadros em cursos e eventos voltados para o setor

Entidades representativas da administração de imóveis e condomínios, como a ABADI, e administradoras de maior tradição e solidez no mercado, como a Lowndes, estão ampliando a oferta de eventos que garantam alguma orientação capaz de suprir as carências dos profissionais que atuam no setor. Buscam suprir lacunas de uma baixa qualidade da formação escolar e de qualificação profissional que tanto impacta a economia brasileira na atualidade, nos mais diferentes setores, inclusive no mercado de administração de imóveis. “O custo de um profissional qualificado é alto para a realidade da maioria dos condomínios e, quando precisamos fazer diferença no quesito serviços, temos então um sério problema. Somos obrigados a formar o pessoal depois de contratado. Para isto, contamos exclusivamente com o próprio mercado que, por sorte, vem oferecendo mais cursos, oficinas e palestras”, afirma Jorge Elias Nader Duba, síndico do Condomínio Presidente Carlos de Campos, em Laranjeiras. À frente de um condomínio de grande porte, com 36 funcionários, ele opta por selecionar pelo comportamento ético e outros quesitos, como postura curiosa e um cuidado com aparência e higiene. Depois, passa a inscrevê-los sistematicamente em cursos que, na maioria das vezes, é o próprio funcionário que escolhe. “Faço pressão, cobro, porque deve partir dele a vontade de aprender. E isto acontece porque todos nós gostamos de aprender. Voltam entusiasmados, contam para os outros o que aprenderam e trocam informações. Se a formação continuada é válida e faz parte da realidade dos graduados, por que não faria para porteiros, vigias e todos dos quais necessitamos para melhor administrar o condomínio?”, defende o síndico, que também tem sob sua gerência pintores, bombeiros hidráulicos e eletricistas. Conjunto de fatores forma o profissional de qualidade Vitória R. L. Werneck é professora do curso de qualidade nos serviços de portaria, da Lowndes, e destaca a iniciativa do síndico por reconhecer que os cursos e treinamentos têm por objetivo não apenas formar e informar, mas também provocar mudanças no comportamento das pessoas. “Os programas buscam desenvolver nos participantes habilidades que levem a uma atuação mais consciente e profissional, visando a um aumento na qualidade dos serviços, na produtividade e na maior satisfação dos empregados com a sua função”, afirma, acrescentando que é comum que se sintam melhores com eles mesmos e tenham uma maior autoestima quando estão em permanente movimento de aprendizado e desenvolvimento. Este estado de ânimo costuma chamar a atenção de condôminos, visitantes e dos próprios colegas de trabalho. Um reconhecimento que valoriza tanto o empregado quanto o condomínio. Para a administração condominial, este aprimoramento constante reverte falhas de formação e no desempenho dos profissionais, evitando que comprometam a eficiência e eficácia do trabalho. “A iniciativa, em conjunto com a correta adequação entre as suas habilidades e os requisitos das funções para as quais são designados, formam os principais fatores que caracterizam um profissional de condomínio altamente qualificado. Conhecimento, habilidade, adequação e satisfação na prestação de serviço”, afirma Vitória. Excelência para todo o mercado “Seja por segurança, conforto ou mesmo comodidade, hoje passamos boa parte do tempo em nossas casas, vivendo intensamente dentro desse cenário privativo. Infelizmente, pouco se sabe sobre a responsabilidade e as inúmeras obrigações fiscais e previdenciárias, por exemplo, que estão por trás das atividades de administração de condomínio, que, com certeza, afetam e muito a vida de todos”, ressalta Fernando H. Schneider, vice-presidente da ABADI e coordenador geral do NUFEI. Inaugurado em 2006 pela ABADI, o Núcleo de Formação e Excelência Imobiliária – NUFEI – conta com duas unidades: a de Formação, voltada diretamente para a capacitação dos profissionais das empresas associadas à ABADI; e a de Excelência, cuja missão é trabalhar informações e estatísticas, bem como desenvolver eventos empresariais e trabalhos in company visando a qualificar as empresas e os empresários do setor. O NUFEI representou um salto de qualidade na formação dos profissionais que atendem a condomínios e ao mercado imobiliário de um modo geral. Ele oferece desde cursos básicos direcionados para as áreas de condomínios, locações, contas a pagar e de estímulo às habilidades específicas do setor, a pós-graduação em Direito Imobiliário. “Nossos professores são altamente capacitados e a metodologia dos cursos privilegia a interatividade através de aulas expositivas aliando teoria com a prática. O resultado de todo esse investimento é a construção de um mercado mais eficiente, que consiga não só atender, mas superar as expectativas dos seus clientes”, afirma. Os clientes a quem ele se refere são os síndicos, os proprietários e os locadores de imóveis. Seus cursos buscam garantir a excelência nos serviços prestados, ampliando a visão empresarial e a construção de um mercado de administração de imóveis cada vez mais saudável e ético. “Somente com um serviço eficiente e de qualidade podemos mostrar o alto valor da nossa atividade”, defende. Movimento impulsionado pelos síndicos Os síndicos estão atentos a este movimento. Lotam encontros, palestras e qualquer evento realizado para oferecer-lhes novidades, informações, acesso a especialistas, fornecedores e prestadores de serviços capazes de auxiliá-los na complexa tarefa de administrar condomínios. Para João Luis Martins, supervisor de pessoal da Lowndes, que é professor e palestrante em diferentes cursos para profissionais de recursos humanos e também para síndicos, o aumento da procura é um reflexo da profissionalização da administração de condomínios e dos próprios síndicos. “No mercado atual, uma pessoa despreparada tem enormes dificuldades para enfrentar a complexidade dos problemas do cotidiano de um condomínio e isto é consenso”, diz. Joaquim dos Santos Neto, síndico do condomínio do Edifício Jerupol, em Copacabana, é assíduo participante de eventos dirigidos a síndicos. “Sempre que posso, vou e participo, pois estou atento a informações sobre administração de condomínios. São oportunidades de ouvir especialistas que dão dicas de gestão e nos ajudam a ampliar o conhecimento. Sou contador, mas independente de qual seja a nossa formação, a atualização é uma necessidade. Tudo o que posso fazer para adquirir conhecimento que, de algum modo se reverta em melhorias para a administração do condomínio, eu faço”, afirma. Sua administração tem como característica a negociação constante para a eficiência de serviços, sem que isto onere em demasia os condôminos. “Para isto, toda informação é importante”, completa. João Luiz destaca o quanto ficou para trás na época que eventos como palestras, encontros e treinamento, eram considerados como “perda de tempo”. “O que vemos hoje é que os próprios síndicos, com a vivência de quem precisa suprir deficiências suas, dos empregados e daqueles que os atendem nas administradoras, estão impulsionando o mercado na direção de uma maior qualificação. Aproveitem o aumento da oferta de cursos. O importante é que sondem sobre a capacitação de quem os oferece para que tenham acesso a informações de fato relevantes. No mais, é buscar mesmo porque estar atualizado nunca foi tão necessário”, conclui.

Pesquisa mostra relação entre idosos e porteiros, sempre solícitos
   

O país de jovens está envelhecendo. Em duas décadas, a expectativa de vida dos idosos aumentou quase 11 anos no Brasil, segundo projeções do IBGE. Até 2050, as pessoas com mais de 60 anos devem representar 30% da população brasileira. Sinal de que um importante elo de amizade vai ter vida longa: a que une os idodos e os porteiros de edifício, que são seus confidentes e até anjos da guarda, como constatou a pesquisa Idosos de Copacabana, concluída recentemente pela Bradesco Seguros e Previdência.

O levantamento ouviu quatro grupos no bairro da Zona Sul carioca – dois de pessoas com idades entre 70 e 85 anos, que moram sozinhas ou com a família, um de porteiros e outro de síndicos de prédios.

Carregar uma sacola, chamar um táxi, segurar a porta do elevador são pequenos gestos comparados à forte amizade que estes fieis escudeiros são capazes de oferecer. O zelador Tomé Campos Machado, 50 anos, conquistou a simpatia de quem passou dos 70 no prédio 18 da Rua Santa Clara. Ele conheceu Dona Edith Conde, 95, aos poucos. Entre abrir e fechar portas e fazer pequenos consertos na casa dela, Tomé e Edith constuiram uma amizade que já atingiu a maioridade: há mais de 18 anos, ela conta com o braço amigo.

– Quando minha filha viajou, ele veio me acolher. Todo mundo aqui do prédio o considera da família, mais do que porteiro. É um exemplo de homem, sempre muito dedicado – emociona-se Edith.

A aposentada conta que até sua bisneta de dois anos, Eduarda, chama “Seu Tomé!” quando precisa de ajuda, para, por exemplo, abrir a tampa de uma garrafa. O porteiro se orgulha. – Gosto de me sentir útil. Basta interfonar que eu venho.

Salva vidas

De acordo com a pesquisa, o porteiro é alguém que está sempre presente, principalmente em momentos de tensão. Elma Guimarães, 74 anos, viveu essa situação quando ficou presa no elevador de seu prédio. A primeira reação foi gritar pelo porteiro Bruno Silva, antes mesmo de apertar o botão de emergência. Em poucos minutos, estava salva, no colo de Bruno.

– Ele estava tirando o lixo e parou tudo para me tirar do elevador. É muito cuidadoso, e eu reconheço – no Natal, entrego R$ 100 para cada um, de gratificação.

Bruno acha graça:

– Como muito mocotó para carregá-las. Há dois meses, Elma deixou o prédio 75 da Rua Belfort Roxo, mas ainda visita o amigo.

– No meu prédio novo os porteiros também são gentis, mas fico com saudades dos daqui – diz a aposentada, que preferiu morar perto dos filhos.

Na praça do Bairro Peixoto, Isabel de Almeida, 82, aproveita o sol com sua acompanhante, mas não esquece de outra pessoa: Severino, o zelador.

– Antes que eu chegue em casa, ele já vai para a porta me esperar. É muito prestativo.

Barbara Rossi mora em Fortaleza, mas uma vez por ano vem visitar os filhos em Copacabana. Em seu condomínio cearense, moram 280 famílias. Lá, ela sente falta de um porteiro com quem possa conversar. Por isso, quando vem ao Rio, pega emprestado Antônio Augusto do Nascimento, um pernambucano que cuida dela quando os filhos saem de casa. Como isso acontece com frequência, o porteiro tem medo que a esposa, faxineira do prédio, sinta ciúmes.

– Trato os outros como gosto de ser tratado. Não saio de casa à noite com medo de que algum morador esteja sem a chave e fique preso fora de casa – conta.

Antônio já ouviu de moradores que eles só admitem se mudar do prédio se ele for junto. Até carta de recomendação do Corpo de Bombeiros de Copacabana ele já recebeu, por evitar um incêndio, no ano passado.

– Vi a fumaça saindo do quarto andar. Tomei um banho com a mangueira do prédio antes de entrar no apartamento para tentar salvar quem estava lá. Quando os bombeiros chegaram, o fogo já estava apagado. Só não sei fazer chover, o resto eu sei – brinca.

A pesquisa também revelou que os porteiros apreciam a relação cordial e amistosa com os moradores idosos. A vitalidade e a experiência de vida chamam a atenção dos funcionários. Antônio concorda:

– Vivo à disposição deles. Seja para quebrar um galho ou conversar. Eles me enriquecem.

Com base nesses dados, a Bradesco Seguros e Previdência lançou o Programa de Aperfeiçoamento Profissional de Porteiros de Condomínios. O projeto, em parceria com condomínios e síndicos, visa capacitar os profissionais das portarias para entender e servir melhor os moradores que chegam a essa etapa da vida.

Inversão de papéis na relação entre mãe e filho

Outro dado apurado na pesquisa foi a ligação entre filhos e pais idosos. Todos os dias, a movimentação na vida de Maria Nazaré Fernandes Doria, 88 anos, começa cedo: 9h é quando vai para a praça do Bairro Peixoto passear com um dos três filhos. Só sai de lá ao meio dia, quando “o sol fica muito forte”.

Na tarde de quinta-feira, Maria Nazaré saiu com o caçula, Hugo Fernandes Doria, depois de um almoço e compras no shopping.

– Gosto de me ocupar, botar os pés no chão, sair do estresse – diz Maria Nazaré.

Hugo Doria já sente, aos 58 anos, a inversão de papéis na relação de dependência com a mãe.

– Meus irmãos não querem que ela lave louça, mas, se ela faz por prazer e não por obrigação, temos que deixar. Ela nos criou e agora temos que criá-la. É uma relação diferente, mas aprendemos todos os dias – afirma.

Assim como a aposentada, muitas mulheres da terceira idade aproveitam o maior tempo livre para buscar novas atividades que tragam satisfação pessoal, como observa um outro estudo, encomendado pelo Bradesco Seguros e Previdência, e realizada pelo Ibope Inteligência, em julho deste ano.

Para muitos idosos, viver é ter autonomia, já que, com doenças degenerativas, a tendência é que o número de pessoas que precisam de cuidadores cresça.

O estudo constatou que mulheres têm mais facilidade para desfrutar dessa fase da vida do que os homens. Enquanto eles desenvolvem menos atividades, pois carregam uma certa sensação de inutilidade, elas tendem a se sentir livres, com a sensação de dever cumpridos. Para surpresa de muita gente, as mulheres aceitam melhor o peso da idade.

– Sinto que tenho mais energia do que meus vizinhos idosos. Eles quase não saem de casa. Reclamam de solidão e da saúde, mas não fazem nada para mudar a situação.


Fonte: Jornal do Brasil - Por Fernanda Malta

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Nova lei de Condomínios Protege os Condôminos dos Inadimplentes

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 PINGA-PINGA de AR CONDICIONADO

Ao andar pelas ruas do Rio de Janeiro, provavelmente você não sairá ileso das gotículas de água que fazem parte do processo de condensação do ar dos aparelhos de refrigeração.

O interminável pinga-pinga, ou seja, o gotejamento do ar individual, é inevitável. Isso não quer dizer, no entanto, que precise pingar na cabeça de quem passa ou ficar escorrendo pelas paredes externas dos prédios. A solução é muito simples e barata: a instalação de um cano plástico de aproximadamente 50cm, na parte traseira do aparelho, que desvie a água condensada para onde possa ser coletada ou escoada sem problemas.

A lei que procura coibir esse gotejamento é a Lei Municipal nº 2.749/1999. Ela estabelece que os aparelhos de ar-condicionado projetados para o exterior das edificações deverão dispor de acessório, em forma de calha coletora, para captar a água produzida e impedir o gotejamento na via pública. Além disso, impõe penalidades caso ocorra o gotejamento, podendo o condomínio responder solidariamente com o infrator. Cabe à Coordenação de Licenciamento e Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda a fiscalização do cumprimento da lei.

Nas áreas internas do condomínio, a gerente do Departamento Jurídico do Secovi Rio, Solange Santos, diz que compete à comunidade instituir normas, o que necessariamente requer uma assembleia para discutir o assunto, seja no sentido de exigir que cada condômino execute e arque com o serviço ou que o condomínio contrate o serviço e inclua a despesa na cota condominial.

“Pode-se também incluir no Regulamento Interno do condomínio a penalidade para quem não cumprir a determinação da assembleia. Na falta de uma norma específica, o síndico poderá propor uma medida judicial ou o incomodado notificará o dono do aparelho para que execute a obra, sob pena de ação judicial”, complementa Solange Santos.

Para obter a íntegra da Lei Municipal nº 2.749/1999, acesse o site do Secovi Rio: www.secovirio.com.br.